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Os princípios de funcionamento das centrífugas decanter

Quando se trata de separar misturas sólidas/líquidas com alto teor de sólidos, as centrífugas decanter são o caminho certo. Esses pergaminhos de casca sólida centrífugas ou decantadores, ao contrário das prensas de filtro de câmara, funcionam continuamente. As partículas sólidas finamente distribuídas são separadas da suspensão por fortes forças centrífugas.

Decanters são úteis em uma ampla variedade de indústrias em todo o mundo. As centrífugas são adaptadas de forma ideal para a aplicação específica. As aplicações vão desde a desidratação de lodo até a classificação ou classificação úmida até a separação de sólidos.

Como funciona o processo de Decanter?

Um decantador de vinho, por exemplo, pode ser pensado como um recipiente para sedimentos. As fases sólida e líquida de uma centrífuga são separadas por aceleração centrífuga. As partículas sólidas, que têm uma densidade maior e, portanto, são mais pesadas que o líquido, migram para fora no recipiente giratório da centrífuga devido à força centrífuga. O sedimento se forma no interior da parede interna do recipiente da centrífuga. A separação de partículas sólidas do líquido é mais rápida e eficiente em uma centrífuga porque forças centrífugas de aproximadamente 3000 g são aplicadas em vez de 1 g em um campo gravitacional.

Existem várias características do processo de centrífuga decanter que o tornam um método eficaz para separar sólidos de líquidos. Essas características incluem:

1.Operação contínua: As centrífugas decanter podem operar continuamente, permitindo um fluxo contínuo de material a ser processado. Isso os torna adequados para aplicações de alto volume.

2.Alta eficiência de separação: As centrífugas decanter são capazes de separar sólidos e líquidos com alto grau de eficiência, tornando-as um método eficaz para separar sólidos finos ou densos que são difíceis de separar por outros métodos.

3.Parâmetros de separação ajustáveis: Os parâmetros de separação das centrífugas decanter, como velocidade e ângulo do bojo e scroll, podem ser ajustados para otimizar o processo de separação para diferentes tipos de materiais.

4.Baixos requisitos de manutenção: As centrífugas decanter requerem manutenção relativamente baixa, tornando-as uma escolha econômica para muitas aplicações.

5.Versatilidade: As centrífugas decanter podem ser usadas para separar uma ampla gama de materiais, incluindo líquidos com diferentes densidades, suspensões e emulsões.

6.Eficiência energética: As centrífugas decanter são geralmente mais eficientes em termos de energia do que outros métodos de separação, como filtração e sedimentação, pois requerem menos energia para operar.

7.Design compacto: As centrífugas decanter são relativamente compactas e podem ser facilmente integradas em sistemas de processo existentes.

 

Por que é chamado de decantador?

A palavra “decantador” refere-se a um recipiente com base larga e gargalo estreito, normalmente usado para armazenar e servir vinho. No contexto de uma centrífuga decanter, o termo “decantador” refere-se ao formato da tigela, que é semelhante a um decantador de vinho. O bojo de uma centrífuga decantadora é um recipiente cilíndrico com base larga e gargalo estreito, girando em um eixo horizontal.

 

Fonte: https://microbiologynote.com/pt/decanter-centr%C3%ADfuga-princ%C3%ADpio-tipos-de-pe%C3%A7as-usos/#google_vignette

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Preços globais de lácteos devem reagir em 2024, acredita Embrapa

Depois de amargar mais um ano de queda de rentabilidade devido à grande oferta de lácteos no Brasil, com o aumento das importações, e à conjuntura internacional desfavorável que derrubou os preços globais, o setor produtivo de leite brasileiro pode começar a enxergar o fim da crise cada vez mais próximo e a considerar um cenário de mercado mais equilibrado em 2024.

A aposta de especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é que as cotações do produto vão reagir no mercado mundial neste ano e as compras externas do Brasil devem ser mais comedidas no período. O desafio, apontam os pesquisadores, é incentivar o aumento do consumo no país.

Mudanças no cenário internacional sustentam as projeções da estatal. Em 2023, a geopolítica não colaborou. Com a piora na rentabilidade das fazendas ao redor do mundo, a oferta dos grandes exportadores de lácteos ficou reprimida, segundo Lorildo Stock, pesquisador da Embrapa.

A desvalorização do preço do leite foi decisiva também para o aumento das importações brasileiras do produto da Argentina e do Uruguai, onde as cotações estavam 30% e 27% inferiores às praticadas no Brasil, respectivamente. Nos países vizinhos, o custo de produção é 20% menor, o que torna a pecuária leiteira mais competitiva. A crise cambial pressiona ainda mais para baixo o preço dos lácteos argentinos no mercado externo.

Reversão

Stock diz que esse cenário global de queda nos preços parece estar em processo de reversão, ainda que lento. Em outubro de 2023, a manteiga e o leite em pó integral e desnatado apresentaram alta no leilão da GDT, embora abaixo dos preços históricos praticados no período anterior à pandemia. Já os queijos estavam com preços elevados e com viés de baixa.

A conjuntura externa e as medidas fiscalizatórias adotadas no Brasil devem frear as importações do Mercosul. O ritmo já diminuiu no último trimestre de 2023, salientou a Embrapa. Na semana passada, entrou em vigor a alteração no Programa Mais Leite Saudável que limita a renúncia fiscal para laticínios que importam produtos lácteos. A medida deve favorecer o cenário de recuperação do setor em 2024, disse a estatal.

Uma das lições que o setor nacional deve aprender com a crise dos preços é trabalhar para aumentar o consumo per capita de lácteos. Uma das estratégias pode ser o público idoso, que ganhou espaço na pirâmide etária do país. A cadeia produtiva do leite também precisa buscar mais eficiência e escala, com redução de custos e maior resiliência, aponta a pesquisadora da Embrapa Kennya Siqueira.

As soluções também passam pela oferta de novos produtos por parte dos laticínios. “Os estudos têm mostrado que o consumidor está migrando para produtos que entregam mais valor, como, por exemplo, apelo nutricional ou funcional, ou ainda de conveniência, praticidade, sustentabilidade”, afirmou.

Crise de preços

Apesar de o preço do litro do leite pago ao pecuarista brasileiro ter subido 38% entre janeiro de 2020, antes da pandemia, e outubro de 2023, os custos de produção aumentaram 50% no período e abocanharam as sobras que o produtor teria para embolsar, de acordo com a Embrapa.

Segundo o Centro de Inteligência do Leite da estatal (CILeite), em vários Estados pequenos produtores receberam menos de R$ 1,80 por litro de leite, valor insuficiente para remunerar a atividade.

O que prejudicou ainda mais o setor em 2023 foi a queda nos preços justamente no período de entressafra, quando as chuvas diminuem no Centro-Sul do país e reduzem a oferta de leite. Entre abril e julho, o valor pago ao produtor recuou R$ 0,49. “A entressafra costuma trazer algum alívio para o produtor, elevando a margem de lucro, mas no ano passado isso não ocorreu”, explicou o pesquisador da Embrapa Samuel Oliveira.

Com produção menor, as importações cresceram. A oferta elevada pressionou os preços dos principais derivados lácteos no mercado atacadista ao longo do ano. No leite UHT, as cotações caíram de cerca de R$ 5 por litro, em abril, para cerca de R$ 3,80 em novembro. O queijo muçarela seguiu a mesma tendência e caiu de R$ 33 o quilo para R$ 27.

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