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Impacto da Centrifugação na Qualidade dos Produtos Farmacêuticos

A centrifugação desempenha um papel vital na indústria farmacêutica, contribuindo significativamente para a qualidade dos produtos finais. Este processo é essencial para garantir a pureza, a uniformidade e a segurança dos medicamentos, fatores críticos para a eficácia terapêutica e a segurança do paciente. Continue a leitura para entender o impacto da centrifugação na qualidade dos produtos farmacêuticos.

O Papel da Centrifugação na Pureza dos Ingredientes Farmacêuticos

A pureza dos ingredientes ativos é um dos aspectos mais críticos na fabricação de medicamentos. A centrifugação é fundamental para remover impurezas que podem comprometer a eficácia dos produtos farmacêuticos. Por exemplo, durante o processo de fabricação, é comum que os ingredientes ativos sejam misturados com substâncias indesejadas. Através da força centrífuga, essas impurezas são separadas, resultando em um produto mais puro e eficaz.

Além disso, a centrifugação permite um controle preciso sobre a qualidade dos ingredientes, garantindo que apenas os componentes desejados sejam utilizados na formulação dos medicamentos. Isso não só melhora a eficácia dos produtos, mas também contribui para a segurança do paciente, evitando possíveis reações adversas causadas por contaminantes.

Centrifugação e a Consistência dos Produtos Farmacêuticos

A consistência dos produtos farmacêuticos é outro fator essencial que a centrifugação ajuda a garantir. Na indústria farmacêutica, a uniformidade dos lotes de produção é crucial para assegurar que cada dose do medicamento contenha a quantidade exata de ingredientes ativos necessária para o tratamento. A centrifugação desempenha um papel importante nesse processo, assegurando que os componentes sejam distribuídos de forma uniforme.

Por isso, a centrifugação é utilizada para separar e clarificar os ingredientes em diferentes fases de produção, garantindo a consistência do produto. Sem a centrifugação, poderia haver uma variação significativa entre os lotes, comprometendo a eficácia e a segurança dos medicamentos. Além disso, a uniformidade garantida pela centrifugação facilita o cumprimento das regulamentações e normas de controle de qualidade, essenciais na indústria farmacêutica.

Segurança do Paciente Aumentada pela Centrifugação

A segurança do paciente é a prioridade máxima na indústria farmacêutica, e a centrifugação contribui significativamente para este objetivo. A remoção eficaz de contaminantes através da centrifugação resulta em produtos mais seguros para consumo. Por exemplo, a presença de contaminantes pode causar reações adversas nos pacientes, diminuindo a segurança e a eficácia dos medicamentos.

Além de garantir a remoção de impurezas, a centrifugação permite a separação precisa de diferentes componentes do medicamento, assegurando que apenas as substâncias desejadas estejam presentes no produto. Isso não só assegura a pureza dos medicamentos, mas também melhora a sua estabilidade e durabilidade. Com menos contaminantes e componentes indesejados, os produtos farmacêuticos tornam-se mais seguros e confiáveis, cumprindo os rigorosos padrões de qualidade exigidos pelo setor.

Fonte: Portal Centrífugas Industriais

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Inovação impulsiona expansão no mercado de gelatina de grau industrial

O mercado de gelatina de nível industrial está passando por um aumento significativo, impulsionado por inovações e pela crescente demanda em vários setores. Este material versátil, derivado do colágeno, encontrou aplicações em diversas indústrias, tornando-o uma valiosa oportunidade de investimento e um componente crítico nos setores de manufatura e construção.

Compreendendo a gelatina de qualidade industrial

O que é gelatina de qualidade industrial?

Gelatina de qualidade industrial é uma forma de gelatina processado especificamente para aplicações industriais. Ao contrário de sua contraparte de qualidade alimentar, a gelatina de qualidade industrial é usada em uma variedade de aplicações não alimentícias, como produtos farmacêuticos, cosméticos, fotografia e processos de fabricação. Esta gelatina é valorizada pelas suas propriedades de ligação, gelificação e adesão, o que a torna indispensável em muitas aplicações industriais.

Produção e Propriedades

A gelatina de qualidade industrial é produzida pela extração de colágeno de subprodutos animais, principalmente ossos e peles. O processo de extração envolve várias etapas, incluindo pré-tratamento, hidrólise, extração e secagem. O produto resultante é uma substância fina e pulverulenta que pode ser dissolvida em água e outros solventes. Suas propriedades únicas, como alta resistência do gel e viscosidade, o tornam adequado para diversos usos industriais.

Importância global da gelatina de qualidade industrial

Versatilidade em aplicativos

A importância global da gelatina de qualidade industrial reside na sua versatilidade. É utilizado na indústria farmacêutica na fabricação de cápsulas e comprimidos devido à sua biocompatibilidade e facilidade de digestão. Na indústria cosmética, é utilizado em loções, cremes e outros produtos para a pele por suas propriedades emulsificantes. A indústria fotográfica utiliza gelatina na produção de filmes e papéis fotográficos. Além disso, desempenha um papel crucial na fabricação de adesivos, revestimentos e até mesmo na indústria de papel.

Mudanças positivas como ponto de investimento

A crescente demanda por gelatina de qualidade industrial em diversos setores apresenta uma promissora oportunidade de investimento. As indústrias farmacêutica e cosmética, em particular, estão a testemunhar um crescimento robusto, impulsionando a procura de gelatina de alta qualidade. Os investimentos no mercado de gelatina de grau industrial podem gerar retornos significativos, dadas as suas aplicações em expansão e a necessidade constante de materiais inovadores nos processos de fabricação.

Tendências e inovações de mercado

Tendências recentes

Tendências recentes no mercado de gelatina de qualidade industrial destacam o foco crescente em métodos de produção sustentáveis ​​e eficientes. As empresas investem em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar as técnicas de extração e processamento, reduzindo o impacto ambiental e melhorando a qualidade do produto final. Espera-se que a mudança para práticas de produção ecológicas e sustentáveis ​​impulsione ainda mais o crescimento do mercado.

Lançamentos e inovações

As inovações no mercado de gelatina de nível industrial incluem o desenvolvimento de produtos de gelatina com propriedades aprimoradas, como maior resistência do gel, maior viscosidade e melhor estabilidade térmica. Esses avanços são cruciais para atender aos requisitos específicos de diferentes setores. Os recentes lançamentos de produtos de gelatina de qualidade premium também expandiram o mercado, atendendo à crescente demanda por materiais de alto desempenho em aplicações industriais.

Dinâmica do Mercado Global

Tamanho e crescimento do mercado

O mercado global de gelatina de grau industrial deverá crescer significativamente nos próximos anos. Espera-se que a crescente demanda das indústrias farmacêutica e cosmética, juntamente com os avanços nas tecnologias de produção, impulsione a expansão do mercado. Prevê-se que o tamanho do mercado atinja números substanciais, refletindo a crescente importância da gelatina de qualidade industrial em diversas aplicações.

Principais motivadores e desafios

Os principais impulsionadores do mercado incluem a crescente demanda por gelatina em aplicações farmacêuticas e cosméticas, o desenvolvimento de técnicas de produção inovadoras e o foco crescente em práticas sustentáveis. No entanto, desafios como flutuações nos preços das matérias-primas e requisitos regulamentares rigorosos podem impactar o crescimento do mercado. Enfrentar estes desafios através de investimentos estratégicos e avanços tecnológicos será crucial para a expansão sustentada do mercado.

Fonte: https://www.marketresearchintellect.com/pt/blog/innovation-drives-expansion-in-the-industrial-grade-gelatin-market/

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Confiança da indústria no Brasil avança pelo 4º mês consecutivo em julho, diz FGV

A confiança da indústria no Brasil avançou pelo quarto mês consecutivo em julho, devido principalmente a uma forte melhora na avaliação da situação atual, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 3,3 pontos em julho na comparação com o mês anterior e foi a 101,7 pontos, de acordo com os dados da FGV.

“Pela quarta vez consecutiva, a confiança da indústria registra resultado positivo influenciado por uma forte melhora da situação atual. A percepção sobre a demanda segue avançando enquanto o nível de estoques melhora gradualmente”, explicou o economista do FGV IBRE Stéfano Pacini em nota.

O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, teve alta de 4,4 pontos em julho, a 103,7 pontos, chegando ao maior nível desde novembro de 2021 segundo a FGV.

Entre os componentes do ISA, destacou-se o número sobre o nível de demanda, com alta de 6,3 pontos, a 105,5 pontos; e o dado de situação atual dos negócios, que subiu 4,2 pontos, a 101,6 pontos.

Diferente do mês anterior, ainda houve melhora no Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, que subiu 2,1 pontos, para 99,7 pontos, após recuar em junho.

Em julho, houve alta da confiança em 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados.

“No cenário macroeconômico, apesar da interrupção do ciclo de quedas na taxa de juros, os indicadores de trabalho e renda continuam positivos e contribuem com o otimismo disseminado entre os segmentos da indústria”, acrescentou Pacini.

Fonte: https://www.terra.com.br/economia/confianca-da-industria-no-brasil-avanca-pelo-4-mes-consecutivo-em-julho-diz-fgv,8afd6eddd92130c80ecc34fdd2913397ivcljjj9.html

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Safra 2023/2024 do Centro Sul: Aumento expressivo da moagem de cana foi principal fator na redução de 15,3% do custo do processamento industrial

 

Os recordes alcançados na moagem de cana-de-açúcar durante a safra 2023/2024 na Região Centro Sul contribuíram para a diluição de importantes custos fixos no processamento industrial, especialmente aqueles ligados diretamente ou indiretamente à mão de obra e manutenção. Como resultado, os custos de mão de obra na indústria diminuíram notavelmente, passando de 9,59 R$/tc na safra 2022/2023 para 8,06 R$/tc, representando uma variação de -15,95%. Da mesma forma, os custos relacionados à manutenção industrial reduziram de 6,42 R$/tc na safra 2022/2023 para 5,71 R$/tc na safra 2023/2024, refletindo uma variação de -11,06%.

 

Além disso, a efetiva recuperação de várias cadeias globais de suprimentos desempenhou um papel significativo na redução dos custos associados a insumos químicos, combustíveis e lubrificantes presentes no processamento industrial. O custo associado aos insumos industriais registrou uma mudança de 6,06 R$/tc na safra 2022/2023 para 5,63 R$/tc na safra 2023/24, refletindo uma variação de -7,09%.

 

Portanto, de acordo com o levantamento da Prévia de Fechamento, o custo de processamento industrial fechou em 26,9 R$/tc na safra 2023/2024, variando em -15,3% quando comparado à safra anterior, que fechou em 31,85 R$/tc.

* Cyro André Almeida Prado Freitas é Analista de Custos do Pecege Consultoria e Projetos

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/artigos/artigos-geral/374059-safra-2023-2024-do-centro-sul-aumento-expressivo-da-moagem-de-cana-foi-principal-fator-na-reducao-de-15-3-do-custo-do-processamento-industrial.html

 

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A importância da manutenção preventiva em centrífugas industriais

A utilização desses equipamentos traz inúmeras vantagens. Estas vantagens se convertem em processos mais eficientes e com menor impacto ambiental.
“Além de retirar sólidos, as centrífugas permitem também a separação de líquidos em suspensão. Essa característica é muito importante em algumas aplicações, por exemplo, em embarcações utilizamos centrífugas para purificar o combustível, removendo impurezas e água em suspensão. Isto protege os motores e diminui o consumo” – explica Alexandre Moraes, head of separation sales da GEA Equipamentos e Soluções.

A manutenção do equipamento é de acordo com o produto a ser trabalhado e deve ser orientado pelo fabricante junto ao usuário final antes da aquisição do sistema. Uma vez operando dentro das condições estabelecidas pelo fabricante a manutenção é preventiva a cada 8.000 horas para trocas das juntas de vedação, garantindo aumento da vida útil do sistema.
Para Estela, o mercado dos decanters centrífugos é positivo ano a ano, porém o grande sucesso do sistema trouxe aventureiros nacionais no setor, que trazem materiais de fabricação de baixa qualidade, baixa eficiência do sistema e problemas de automação. Por isso o usuário deve efetuar a escolha de seu equipamento não olhando apenas o valor de investimento e sim toda a análise da vida útil e rendimento do equipamento.

Com relação a manutenção dos equipamentos Moraes explica que por se tratar de máquinas rotativas, onde existe um desgaste natural, para cada máquina há um plano de manutenção preventiva baseado no tempo / horas de operação para checagem de vedações, rolamentos, etc.

A escolha do equipamento deve ser bem feita e o usuário deve observar todos os aspectos da marca a ser escolhida como: materiais certificados de primeira linha, referência no país, assistência técnica para pronto atendimento entre outros para que o usuário tenha a melhor experiência com a tecnologia.
Para cada aplicação é necessário configuração de máquina que se adequa ao processo e produto. “O produto deve ser bem especificado e principalmente a escolha de um fabricante confiável que sabe dimensionar o sistema, escolher os materiais de fabricação adequados para cada processo, para que não haja desgaste prematuro e operação inadequada para o equipamento” – destaca a engenheira Estela Testa, CEO da Pieralisi América.

Fonte: https://www.meiofiltrante.com.br/Noticia/107151/centrifugas-clarificadoras-e-decanters-para-separacao-de-solidos

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Laranja e sucos de frutas: entenda o que tem elevado os preços

Em janeiro, valor médio apurado pelo centro ficou 16% acima em relação ao verificado em dezembro de 2023; alta permanece neste início de fevereiro.

Os preços da laranja pera in natura têm disparado no mercado brasileiro acompanhando oferta limitada do ciclo 2023/24 e o período de entressafra neste momento. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP), inclusive, atingiu recorde em janeiro no país, com preço médio de R$ 78,89 por caixa de 40,8 quilos. Para a indústria, que representa aproximadamente 80% do mercado no país, o cenário é bastante parecido ao de mesa.

O valor médio apurado pelo centro em janeiro representa um salto de 90% em relação ao mês de janeiro do ano passado e está ainda 16% acima em relação ao que foi verificado em dezembro de 2023, em termos reais (com valores deflacionados pelo IGP-DI dez/23). Até o mês passado, o maior valor em termos reais do índice havia sido de R$ 74,92/caixa, em novembro de 1994. Na quarta-feira (07), o indicador da laranja in natura era de R$ 86,70 por caixa e indústria estava em R$ 53,13 a caixa.

O Cepea projeta que a oferta de laranja pera deverá continuar limitada neste mês de fevereiro no país, que ainda é considerado entressafra. “A produção na safra atual está na média; porém, os baixos estoques de suco de laranja aumentam a necessidade de compra da matéria-prima, reduzindo a oferta de laranja no mercado in natura. Quanto à procura, players ouvidos pelo Cepea afirmam que ela está firme, já que as temperaturas são elevadas, favorecendo o consumo da fruta”, reporta.

Andres Padilla, analista do mercado de suco de laranja no Rabobank, explica que os preços do suco de laranja também estão em alta no cenário internacional. “O mercado continua com estoques mínimos e os compradores estão aceitando novas altas nos preços do suco concentrado no mercado internacional. O calor extremo observado no quarto trimestre de 2023 em São Paulo impactou negativamente a parte final da safra 2023/24 que está se encerrando agora”, destaca.

Após três anos consecutivos de déficits no balanço de oferta e demanda do mercado global de suco de laranja (2020/21, 2021/22, 2022/23), os estoques caíram para patamares críticos, segundo o Rabobank, em uma clara sinalização de falta de produto. “Isto levou a preços recordes no segundo semestre do ano passado na medida em que os compradores de suco industrializado aceitaram preços maiores para garantir suprimentos nos Estados Unidos e na Europa. De qualquer forma, essa situação não vai se resolver no curto prazo, o que mantém os preços elevados”, afirma Padilla.

Diante de todo esse cenário, o Rabobank espera continuidade de preços firmes para a fruta ao longo de 2024. “Há dúvidas sobre como será de fato a nova safra 2024/25 considerando o calor nos últimos meses e as chuvas abaixo das médias históricas pelos efeitos do El Niño. Provavelmente, teremos uma nova safra levemente menor (2024/25) comparada com a atual (2023/24), o que deve sustentar os preços da fruta em patamares elevados com forte demanda da indústria”, pontua o analista do banco.

O ItaúBBA também destaca a perspectiva de oferta apertada de laranja e suco no mundo, mas pondera que há expectativa de melhora da safra americana pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), outro grande produtor global da fruta, mas o balanço deve seguir apertado. “Acreditamos que os preços do suco em NY e da caixa de laranja ao produtor brasileiro seguirão elevados em função dos baixos estoques no BR e da próxima safra brasileira possivelmente pequena também”, afirma Cesar Castro Alves, gerente da consultoria Agro do Itaú BBA.

“Vemos mais é uma baixa oferta e não exatamente um aquecimento de demanda. O calor forte no Brasil, em tese, ajuda no consumo da fruta mas não temos indicadores/sensibilidade da demanda pela fruta. Nos Estados Unidos, os sinais seguem de queda das vendas, o que faz sentido em função dos preços elevados”, complementa o analista do Itaú.

Em termos de demanda, o analista do Rabobank acrescenta que há indicadores que precisam ser acompanhados. “As vendas no varejo americano e europeu apresentaram quedas próximas de 15% em volume no ano passado para suco de laranja. Se esse ritmo de queda da demanda final continuar em 2024, pode ajudar a equilibrar o mercado gradativamente nos próximos meses, mas de qualquer forma os estoques vão permanecer em patamares críticos por pelo menos mais uma safra, sustentando os preços da fruta e do suco em níveis elevados”, diz.

Ibiapaba Netto, diretor-executivo da CitrusBR, associação que reúne as principais empresas produtoras e exportadoras brasileiras de sucos cítricos e seus produtos, explica que o setor vem de algumas safras baixas. “Existe uma restrição de oferta da fruta, que caminha para o quinto ano consecutivo, e isso tem impacto nos fundamentos econômicos, ou seja, oferta e demanda que é o que precifica tanto o suco quanto a fruta”, afirma. A CitrusBR não comenta as movimentações de preços registradas no mercado.

CENÁRIO DE PREÇO PARA AS INDÚSTRIAS

Para a indústria, o cenário de preços não é muito diferente do registrado no mercado in natura, com valores para a laranja pera e variedades tardias em verdadeiro recorde desde novembro do ano passado. “Desde então, [o mercado] vêm renovando o nível recorde da série do Cepea, iniciada em 1994. Porém, os valores agora estão caindo, considerando o fechamento de novos negócios”, explica o centro. O preço médio da laranja pera e das variedades tardias para a indústria foi de R$ 57,68 por caixa de 40,8 quilos, colhida e entregue, em janeiro, com uma alta de 10% em relação ao mês anterior e 76% em relação a janeiro de 2023, em termos reais.

 

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/laranja-citrus/369877-laranja-oferta-limitada-faz-precos-dispararem-indicador-cepea-quase-dobrou-em-um-ano-e-atinge-recorde.html

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Indústria de óleos vegetais corta previsão para a produção brasileira de soja

Os problemas climáticos que prejudicaram o plantio de soja em polos das regiões Centro-Oeste, Sul e Nordeste levaram a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) a também reduzir sua estimativa para a produção de soja no país nesta safra 2023/24.

Segundo os dados divulgados pela entidade, a colheita deverá alcançar 161,9 milhões de toneladas, 2,8 milhões a menos que o previsto em novembro. Ainda assim, o volume é 2,4% superior ao registrado no ciclo 2022/23 – 158,1 milhões de toneladas, nas contas da Abiove – e, se confirmado, representará um novo recorde histórico.

De acordo com a Conab, que atualizou seu cenário para a produção brasileira de grãos na semana passada, a colheita de soja deverá atingir 160,2 milhões de toneladas em 2023/24, 2,2 milhões a menos que o projetado em novembro, mas com aumento de 3,6% em relação ao ciclo passado – e também um novo recorde.

Conforme a Abiove, o processamento de soja em grão para a produção de farelo e óleo deverá chegar a 54,5 milhões de toneladas, 900 mil a mais que em 2022/23, e as exportações da matéria-prima tendem a atingir 100,2 milhões de toneladas em 2024, 300 mil a menos que o previsto para este ano.

A estimativa da entidade para a receita das exportações brasileiras do grão em 2024 foi ajustada para US$ 52,6 bilhões, 1,3% menos que o valor esperado para 2023. Para os embarques de farelo (21,6 milhões de toneladas), a Abiove prevê receita de US$ 9,7 bilhões no ano que vem, com baixa de 13,4%.

Para as exportações de óleo (1,6 milhão de toneladas), a nova projeção da associação indica uma queda de 34,6%, para US$ 1,7 bilhão. Nesse caso, a forte retração deverá ser determinada pelo aumento da demanda doméstica para a produção de biodiesel.

 

Fonte: https://www.infomoney.com.br/business/industria-de-oleos-vegetais-corta-previsao-para-a-producao-brasileira-de-soja/

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Como as mulheres estão influenciando a indústria cervejeira

Tanto as grandes marcas de cerveja quanto as cervejarias artesanais consideram os homens seus principais clientes há anos. Mas, quando as cervejarias britânicas começaram a mudar de foco, afastando-se do marketing sexista, as marcas americanas passaram a correr atrás.

Agora, marcas importantes como a americana Miller Lite e a Corona estão adotando técnicas similares para dirigir seus anúncios às mulheres – e marcas como a Talea produzem cerveja destinada a grupos diversos de consumidores desde a sua fundação.

À medida que aumenta o número de mulheres que consomem álcool, até ultrapassando o número de homens, o mundo da cerveja passa a contar com elas como clientes – e começa a considerá-las um mercado importante, que antes era colocado de lado em um setor dominado pelos homens.

Imperativo econômico’

A jornalista especializada em bebidas alcoólicas Kate Bernot já escreveu extensamente sobre as mudanças demográficas do consumo de cerveja para a coluna Sightlines do site Good Beer Hunting. Ela chama o marketing inclusivo de “imperativo econômico”. Bernot observa uma forte razão para esta mudança, que é o aumento do número de mulheres em posição de comando nas salas de reunião historicamente masculinas das cervejarias.

Um exemplo é a CEO (diretora-executiva) da Heineken norte-americana, Maggie Timoney, que subiu os degraus da companhia até assumir o posto máximo em 2021. E, na Molson Coors (americana), Michelle St. Jacques é a principal diretora comercial desde março de 2023. Bernot menciona ainda o aumento do poder de compra das mulheres. As projeções indicam que as mulheres norte-americanas devem ser responsáveis por três quartos dos gastos não essenciais do país em 2028. Todos esses fatores estão impulsionando a indústria cervejeira.

Não foram só as empresas já existentes que perceberam a necessidade de mudar suas mensagens ao público. Os recém-chegados ao setor também encontram oportunidades comerciais, definindo as mulheres e outros consumidores historicamente esquecidos como seus principais mercados. Uma forma de atingir esse público é adaptar as embalagens e os nomes das cervejas para evitar a exclusão, além de produzir cervejas com maior variedade de sabores. A Talea oferece uma variada linha de cervejas. Diversas delas contêm bases mais suaves ou notas de frutas, que nem sempre são incluídas nas seleções de cervejas escuras ou pesadas, com alto teor alcoólico, de muitas cervejarias.

“Nós pesquisamos os dados de avaliação do BeerAdvocate e descobrimos que a maioria das 10 principais cervejas consumidas por pessoas identificadas como mulheres eram cervejas azedas, contra cervejas Stout e IPA com alto teor alcoólico, que têm avaliação mais alta entre os homens”, afirma Hankinson.

“Isso inspirou nosso portfólio de cervejas frutadas com baixo amargor”, prossegue ela. “Nossa visão é que as mulheres passam a conhecer a cerveja artesanal com perfis de sabor que elas conhecem e adoram – elas passam então a confiar em nós e, com sorte, experimentam nossas outras cervejas, além das do tipo Sour.”

 

A estratégia está funcionando. Atualmente, Darland e Hankinson estimam que 70% dos clientes da sua choperia são mulheres. Mas as fundadoras da cervejaria rapidamente advertem que suas cervejas não são as bebidas “diet” que compõem grande parte do mercado de álcool dirigido às mulheres.

“Muitos potenciais investidores nos perguntaram a contagem de calorias ou se nós seríamos a ‘Skinnygirl’ [empresa produtora de álcool com baixo teor de calorias] da cerveja. As mulheres não são simples consumidoras de bebidas diet… nossas clientes investem em experiências.” Averie Swanson, fundadora da Keeping Together – um projeto de fabricação de cerveja em pequenos lotes de Santa Fe, no Novo México (EUA) – é da mesma opinião.

“Se você levar em consideração as preferências das mulheres na indústria cervejeira, você também irá atrair consumidores homens que simplesmente não gostam dos produtos atuais”, afirma Kate Bernot. “Você também irá falar para pessoas que não eram atendidas [pelo seu marketing anterior].” Averie Swanson concorda e acrescenta que a inclusão do setor não trata necessariamente de essencialismo de gênero. Na verdade, é a resposta natural à onda de mudanças culturais.

“As pessoas, coletivamente, estão apenas mais conscientes sobre o que estão mostrando para o mundo e como estão representando a si próprias e às suas marcas”, destaca Bernot. “Elas estão empoderadas para sair e influenciar o mundo das marcas de bebidas alcoólicas, pois elas têm o poder e o desejo de encontrar produtos que sejam significativos para elas.”

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c1d21l35v78o

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