A utilização desses equipamentos traz inúmeras vantagens. Estas vantagens se convertem em processos mais eficientes e com menor impacto ambiental.
“Além de retirar sólidos, as centrífugas permitem também a separação de líquidos em suspensão. Essa característica é muito importante em algumas aplicações, por exemplo, em embarcações utilizamos centrífugas para purificar o combustível, removendo impurezas e água em suspensão. Isto protege os motores e diminui o consumo” – explica Alexandre Moraes, head of separation sales da GEA Equipamentos e Soluções.
A manutenção do equipamento é de acordo com o produto a ser trabalhado e deve ser orientado pelo fabricante junto ao usuário final antes da aquisição do sistema. Uma vez operando dentro das condições estabelecidas pelo fabricante a manutenção é preventiva a cada 8.000 horas para trocas das juntas de vedação, garantindo aumento da vida útil do sistema.
Para Estela, o mercado dos decanters centrífugos é positivo ano a ano, porém o grande sucesso do sistema trouxe aventureiros nacionais no setor, que trazem materiais de fabricação de baixa qualidade, baixa eficiência do sistema e problemas de automação. Por isso o usuário deve efetuar a escolha de seu equipamento não olhando apenas o valor de investimento e sim toda a análise da vida útil e rendimento do equipamento.
Com relação a manutenção dos equipamentos Moraes explica que por se tratar de máquinas rotativas, onde existe um desgaste natural, para cada máquina há um plano de manutenção preventiva baseado no tempo / horas de operação para checagem de vedações, rolamentos, etc.
A escolha do equipamento deve ser bem feita e o usuário deve observar todos os aspectos da marca a ser escolhida como: materiais certificados de primeira linha, referência no país, assistência técnica para pronto atendimento entre outros para que o usuário tenha a melhor experiência com a tecnologia.
Para cada aplicação é necessário configuração de máquina que se adequa ao processo e produto. “O produto deve ser bem especificado e principalmente a escolha de um fabricante confiável que sabe dimensionar o sistema, escolher os materiais de fabricação adequados para cada processo, para que não haja desgaste prematuro e operação inadequada para o equipamento” – destaca a engenheira Estela Testa, CEO da Pieralisi América.